Mães e Pais na 1ª Pessoa 

Improbabilidade
Improbabilidades, sou cheia delas.
Gosto de ter os meus amigos de sempre, um amor de sempre, cumprir as decisões que dei como certas, traçar um percurso e não fazer desvios. Mas, de facto, a minha vida veste-se de improbabilidades.
Tenho um amor improvável. Tenho um R cheio de improbabilidades e uma S que se tornou a decisão outrora ainda mais improvável. Tenho amigos que pareciam improváveis e, como que num sopro, apercebo-me que a improbabilidade é deliciosamente confortável.
Este meu jeito de falar em palavras apresentou-me alguns amigos que parecem de sempre, improváveis como é óbvio. Com um bolo de cenoura húmido bimbyólico ainda meio-morno e um sumo descompensado em modo polpa, contamos estórias, as nossas, despidas e sem H e muito mal (mas, mesmo muito mal) escritas, por quem as escreveu. Sorris com os olhos brilhantes cor do mar das caraíbas, e o tempo voa com alma e muito com o coração. És uma amiga tão improvável que muito provavelmente serás a minha M para sempre…
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